Como um grão de areia que entrou numa ostra e aí ficou.
Sem sair. Sem que nada, nem ninguém me fizesse sair e sem me deixar tocar.
Sentia-me segura, a sua concha protegia-me.
Aí me mantive durante um tempo... um longo tempo.
Não corria riscos. Não tinhas medos. Não me faziam sofrer. Não vivi...
Inesperadamente, alguém abriu a ostra, estendeu-me a mão e convidou-me a sair.
Eu... cativada, agarrei aquela mão e saí.
Foi então que me dei conta que o grão de areia se tinha transformado numa pérola...
1 comentário:
Gosto de ti como pérola... Mantem-te assim
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